Depois de deixar os integrantes do PMDB tiriricas da vida pelo que vem fazendo na corrida da legenda pelo poder no governo Dilma, Michel Temer, bate de frente e deixa irada parte da bancada do seu partido. Agora que é vice, ele acha que o PMDB é seu mesmo.
Na quarta-feira, ele já disse que não vai renunciar à Presidência da legenda; vai só licenciar-se do cargo. Assim ele falta com a palavra empenhada naquele acordo com caciques e morubixabas da facção em fevereiro, quando negociava apoio à reeleição.
Na época, havia um verdadeiro carnaval para que ele renunciasse ao comando do PMDB assim que o seu nome se consagrasse como vice de Dilma. O mexe-mexe foi feito para abrir a brecha para o senador Romero Jucá, donatário de Roraima, pegar o seu lugar. Temer só foi reconduzido à presidência do PMDB por causa dessa trama.
A falta de palavra de Temer tem um lado bom, um ótimo e um ruim: o bom, mostra que a palavra de honra de Temer tem a cara dele; o ótimo é que Romero Jucá está bailando na curva. O lado ruim é que Michel Temer pode continuar como presidente do partido. E um troço ruim assim é péssimo.
A falta de palavra de Temer tem um lado bom, um ótimo e um ruim: o bom, mostra que a palavra de honra de Temer tem a cara dele; o ótimo é que Romero Jucá está bailando na curva. O lado ruim é que Michel Temer pode continuar como presidente do partido. E um troço ruim assim é péssimo.